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Cesan e parceiros do Amigos da Restinga.
Cesan e parceiros do Amigos da Restinga.

Representantes do setor público, privado e da sociedade civil participaram na manhã desta quarta (14), da assinatura do convênio entre a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e o Movive (Movimento Vida Nova). A parceria foi firmada para dar continuidade ao projeto Amigos da Restinga, com repasse pela Companhia de R$90 mil reais, além de disponibilizar colaboração técnica e de doar cinco mil mudas.

Estiveram presentes o presidente da Cesan, Neivaldo Bragato, o diretor de Meio Ambiente, Anselmo Tozi, os secretários municipais de Meio Ambiente e o de Serviços Urbanos, Alberto Pêgo e Brizolinha, respectivamente, o presidente da Associação de Moradores da Praia da Costa, Sebastião Luiz de Paula, além do gerente de Relações com a Comunidade da Vale, Daniel Pereira, Thécio Cani, do Instituto Capixaba de Ciência e Administração (ICCA), e a vice-presidente do Movimento Vida Nova, Cristina Puppim.

A vice-presidente do Movimento Vida Nova, Cristina Puppim, presidente da Cesan, Neivaldo Bragato e o diretor de Meio Ambiente, Anselmo Tozi assinam o convênio.
A vice-presidente do Movimento Vida Nova, Cristina Puppim, o presidente da Cesan, Neivaldo Bragato e o diretor de Meio Ambiente, Anselmo Tozi assinam o convênio entre Cesan e Movive.

Bragato destacou a importância do projeto para estimular a consciência ambiental dos moradores de Vila Velha. “Criar esse ambiente de preservação é fundamental para que também sejam feitas as ligações de esgoto na rede implantada. Existem 223 condomínios que ainda não fizeram a ligação”, disse.

O diretor lembrou outras parcerias com o Movive e com a prefeitura do município. “Também somos parceiro do Movimento na Fábrica de Sabão e com a secretaria de Meio Ambiente reforçamos os trabalhos conjuntos para convencer os moradores a fazer a ligação. O Canal da Costa pode ficar livre do esgoto se todos ligarem”, afirmou.

Segundo Cristina Puppin, o “Amigos da Restinga” é uma iniciativa dos moradores, desportistas, setor público e empresas privadas, que criaram o projeto com objetivo de recuperar e preservar a vegetação na orla da praia. “Por meio de ações de educação ambiental com a população, o grupo tem garantido que todos possam utilizar os locais, sem trazer danos ao meio ambiente”, disse.

O presidente da Cesan, Neivaldo Bragato e o diretor de Meio Ambiente, Anselmo Tozi.
O presidente da Cesan, Neivaldo Bragato e o diretor de Meio Ambiente, Anselmo Tozi.

O projeto prevê o reflorestamento de três áreas na primeira fase: 800 metros no final de Itaparica, 100 m na Colônia dos Pescadores, em Itapuã, e 300 m na Praia da Costa, em frente ao Hotel Pasargada. Para o replantio estão sendo utilizadas várias espécies nativas como feijão de restinga, aroeira e vagem da praia, além da pitanga.

Parte do piloto de Itaparica já foi replantado e está passando por período de adaptação. Enquanto não vem o período de chuvas, a partir de novembro, o foco está sendo na parte de conscientização ambiental. Várias ações serão realizadas como rua de lazer, ações na praia com frequentadores, além da entrega de panfletos para moradores e ambulantes.

Os parceiros do projeto são: Cesan, Movive (Movimento Vida Nova), Vale, Prefeitura Municipal de Vila Velha, Associações de Moradores da Praia da Costa, Associação de Moradores de Itapoã, Associação de Moradores de Itaparica, Associação Preserve o Barra Sol de Bodyboard, ICCA  – Instituto Capixaba de Ciência e Administração.

Por que preservar a restinga?

•      Elas embelezam as praias e servem de contenção dos grãos de areia que incomodam moradores e resultam no aumento da demanda de limpeza pública.

•      A vegetação também é responsável por manter o nível da água no solo, preservando os nutrientes que flora e fauna características precisam.

•      Evita a erosão causada pelas chuvas.

•      É refúgio para vida silvestre e é local de parada de aves migratórias, também serve como berço para desova de tartarugas.

•      Animais peçonhentos não moram na restinga, eles só foram parar lá porque as pessoas jogam lixo nos lugares indevidos, e vários ficam presos na vegetação atraindo-os.

•      É considerada área de proteção permanente (APP) defendida pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente Conama 303/02.

 

Informações à Imprensa:

Coordenadoria de Comunicação Empresarial da Cesan

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Texto: Gabriela Ribeiro

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