Técnicos da Cesan em visita à sede da EPM. Mais de cem participantes ficaram admirados com a transparência da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) na divulgação das informações sobre a qualidade da água, enviando relatórios junto com as contas de água para todos os clientes. A apresentação foi durante a reunião sobre Governança Corporativa nas Empresas Públicas do Setor de Infra-Estrutura da América Latina e Caribe, em Medelín, na Colômbia, semana passada.
Também se interessaram pela ferramenta de participação nos lucros da Companhia, a Gestão Empresarial por Resultados (GER), que foi premiada no Inoves 2007. Essas e outras experiências da Companhia, como indicadores de planejamento estratégico, processo de recuperação financeira e projetos, foram apresentadas pelo diretor de Operação da Cesan, Carlos Fernando Martinelli, e o coordenador de Planejamento Estratégico, Sérgio Rabello, a convite do Banco Mundial.
Foi ótima a troca de experiências proporcionada pela viagem. Percebemos que temos que avançar Vista da sede da EPM, em Medelín, Colômbia. muito em governança corporativa e profissionalização da gestão pública para que a população não fique prejudicada a cada mudança de governo, resumiu Sérgio Rabello, em uma avaliação geral da viagem.
Ainda foram discutidos modelos de governança corporativa de várias empresas ligadas à infra-estrutura na América Latina. Um dado importante é que na maioria dos países representados na reunião existem agências reguladoras de infra-estrutura e as empresas são multadas caso não cumpram acordos de gestão assinados com os clientes.
A boa governança corporativa proporciona aos proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua empresa e o monitoramento da direção executiva. As principais ferramentas que asseguram o controle da propriedade sobre a gestão são o Conselho de Administração, a Auditoria Independente e o Conselho Fiscal.
Visita à EPM
Visita à estação de tratamento de esgoto de San Fernando. Os técnicos da Cesan ficaram impressionados com as experiências relatadas e a visita à estação de tratamento de esgoto da EPM (Empresas Públicas de Medellín), em San Fernando, na Colômbia. A estação é a mais moderna do país e tem capacidade para tratar 1.800 litros por segundo. A preocupação com a eliminação do odor também é grande e para isso a EPM tem investido muito em novas tecnologias.
A empresa é responsável, além do saneamento básico de Medelín, pela prestação de outros serviços essenciais, como energia, telecomunicações e gás. O objetivo da visita à empresa foi conhecer o trabalho bem-sucedido, principalmente no que se refere ao esgotamento sanitário na cidade colombiana, em que a cobertura de esgoto na área urbana chega a 90%. Além da Cesan, somente a companhia de saneamento do Uruguai foi convidada para participar da visita pelo Banco Mundial.
Durante a visita ao país, os técnicos perceberam que os países latinos possuem as mesmas dificuldades de mobilização da sociedade para a ligação dos imóveis às redes de esgoto, por meio do pagamento de tarifa. Em Medelín, o esgoto é mais caro que a água, cujo abastecimento já foi universalizado. A EPM investe muito em campanhas de mobilização referentes à importância do tratamento de esgoto, explica Rabello.
Outra experiência que chamou a atenção dos técnicos foi o modelo de obras adotado em parceria com as associações de moradores. Na Colômbia, a EPM contrata as associações para coordenar e acompanhar as obras junto com os funcionários da empresa.
Dessa forma, os moradores se sentem parte do processo e ficam mais estimulados a utilizar os serviços oferecidos. As obras são financiadas para a população, que paga em até 30 anos. Segundo Rabello, mais de 900 obras já foram realizadas seguindo esse modelo.
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