Transparência
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21/06/2005
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Pesquisa aponta saneamento básico do Brasil como um dos piores da América Latina

Brasília – `No Brasil o mais preocupante é o meio ambiente – e dentro do meio ambiente, o saneamento básico é particularmente grave. É uma das piores situações do continente e da região`, afirma Carlos Lopes, coordenadoR das Nações Unidas no Brasil, ao se referir à avaliação do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) pelos países da América Latina e Caribe. O relatório mostra que o Brasil foi o único país em que parcela da população rural com acesso ao saneamento diminuiu. Passou de 37% em 1990 para 25% em 2002. Segundo o ministro das Cidades, Olívio Dutra, os investimentos nas áreas de saneamento e também em habitação tem aumentado, mas ainda há muito por fazer. `Essas são questões estruturais, antigas, enraizadas, que não são resolvidas magicamente. As políticas que o ministério das Cidades tem desenvolvido na área de habitação e saneamento disponibilizam recursos para os municípios, estados e movimentos sociais muito maiores do que se disponibilizou em um momento imediatamente anterior, mas precisamos investir muito mais`. Aumentar o número de pessoas com acesso à água potável é outro desafio para o País. Embora a publicação afirme que o Brasil está próximo do cumprimento da meta, faz a ressalva de que a cobertura é relativamente baixa se comparada com os demais países da América Latina e Caribe. Na região urbana brasileira, 86% da meta foi cumprida. Subiu de 93% para 96% a proporção da população que tem acesso a uma fonte de água segura entre 1990 e 2002. No entanto, na zona rural, apenas 13% da meta estabelecida de reduzir pela metade a parcela da população sem acesso á água potável foi cumprida. O aumento foi de 55% para 58% nos últimos 15 anos. Os resultados estão no relatório Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: um olhar da América Latina e do Caribe, elaborado por 12 agências da Organização das Nações Unidas (ONU), com coordenação da Comissão Econômica para América Latina (Cepal), lançado hoje (16) no Brasil. Os ODM foram adotados em 2000 pelos governos de 189 países, incluindo o Brasil, como um compromisso para diminuir a desigualdade e melhorar o desenvolvimento humano no mundo. Os oito objetivos propostos que devem ser cumpridos até 2015 são: erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para mundial para o desenvolvimento.
Relatório das Nações Unidas mostra que o Brasil foi o único país em que parcela da população rural com acesso ao saneamento diminuiu. Passou de 37% em 1990 para 25% em 2002. Aumentar o número de pessoas com acesso à água potável é outro desafio para o País. Embora a publicação afirme que o Brasil está próximo do cumprimento da meta, faz a ressalva de que a cobertura é relativamente baixa se comparada com os demais países da América Latina e Caribe.
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