Transparência
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IMG_0065O modelo de gestão para o saneamento rural adotado no Ceará foi tema de uma palestra realizada, na tarde desta quinta-feira (8), em Vitória, pelo assessor da presidência da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), Hélder Cortez.

 

A palestra foi organizada pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-ES) e contou com o apoio da Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb-ES) e da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan). O objetivo do encontro foi apresentar o Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) do Ceará.

 

Segundo o palestrante Helder Cortez, o modelo de gestão multicomunitária para o saneamento rural do Ceará foi adotado em 1996 e atualmente está em adequação para se replicado nos estados de Alagoas, Tocantins e também no Chile. “O Sisar é o ponto de referência para ser adaptado a cada realidade. O que não pode acontecer é deixarmos o saneamento rural sem assistência”.

 

Cortez afirma que o Sisar é um exemplo de superação e que seu sucesso envolve a participação social. Ele destaca ainda seu caráter autossustentável, sua autogestão e a forma como promove a cidadania nas comunidades atendidas. Tem como público-alvo a população residente em áreas rurais. É uma organização não governamental, sem fins econômicos, formada pelas associações das comunidades atendidas com saneamento rural por meio de projetos.

 

Espírito Santo

 

A diretora de Operação Metropolitana da Cesan, Sandra Sily, destacou a necessidade do Estado do Espírito Santo promover a associação de todos os órgãos responsáveis pelo saneamento no sentido de desenvolver um modelo para atendimento a todas as comunidades que aguardam o direito a esse benefício.

 

“Hoje a Cesan atua em 52 municípios, mas o Estado como um todo precisa de um programa de saneamento rural. É sabido que mesmo onde a Companhia atua e já implantou um sistema de saneamento rural, a continuidade da gestão fica comprometida. Temos que encontrar uma forma de gerar qualidade de vida, sustentabilidade e dignidade para que o produtor rural tenha condição de se manter no campo”, afirmou a diretora.

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O secretário da Sedurb, João Coser, complementou a diretora da Cesan. “Se em qualquer tempo a implantação de um sistema de saneamento rural é um desafio, em meio à crise hídrica que vivemos atualmente, o desafio é ainda maior”, afirmou. O secretário destacou ainda que, “cada vez mais, é preciso cuidar das nascentes, das florestas e ainda coletar e tratar o esgoto”.

 

Coser concorda que para ser bem sucedida a gestão do sistema precisa envolver as associações de moradores de forma solidária. “O cidadão precisa ser parte do processo. Acredito que só assim teremos condições de avançar na gestão do sistema”.

 

A diretora-presidente do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Sueli Passoni Tonini, também participou da palestra, que reuniu ainda técnicos de diversos órgãos estaduais e municipais ligados ao saneamento básico.

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